quinta-feira, 3 de abril de 2014

No chalé

    Finalmente era hora de dormir no Rancho, havia mais ou menos 12 meninas no chalé 3, estávamos umas nas camas das outras conversando sobre o dia e dando risadas quando aquela imensa aranha preta com patas longas apareceu andando pelas paredes do quarto. Na mesma hora todas nós nos afastamos da parede em que aquela criatura estava, dei um berro, peguei meu chinelo e rapidamente bati na parede para matar o bicho, mas ele foi mais rápido, dei o meu chinelo para minha amiga que estava ao meu lado e... 
       -pa!!!!
    O chinelo tinha esmagado aquela aranha com a maior força. Um ar de alívio estava no quarto, alívio por saber que aquela aranha não iria subir na gente no meio da noite, por saber que menos um bicho chato como aqueles estava andando pelo quarto e por saber que poderia dormir tranqüilamente naquela noite. Coitado daquele bichinho, era tão inocente e devia ter tanto tempo de vida. Mas quem mandou entrar em um chalé cheio de meninas? Ela estava lá porque queria!
   Depois do pânico da aranha todas nos deitamos com aquela sensação de alívio após um longo dia, a professora apagou a luz, fechei os olhos e dormi, mas sempre pensando que uma aranha nunca vem sozinha.

Um comentário:

  1. Muito legal, Cá!
    Como falei em sala de aula, seus textos estão melhorando!
    Há aqui dois problemas em termos de norma culta: o uso do verbo ter no sentido de haver: tinham... ok, mas nesse caso, coloque no singular, porque haver no sentido de existir é impessoal, havia 30 meninas.
    Há também um erro em relação ao uso do mais e do mas.
    Lembra da nossa última aula, quando eu falei de dar um segundo sentido à coisas narradas? Qual pode ser o segundo sentido do medo das aranhas que sempre podem aparecer, em qualquer lugar e hora?
    quer dizer, na vida, a gente nunca tá a salvo, não é mesmo?
    abraço,
    Luana

    ResponderExcluir